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Não sei se igual existe
Não tem preço e nem dono
É um bem que tudo assiste
Serve o santo e o profano
Não tem preço e nem dono
É um bem que tudo assiste
Serve o santo e o profano
Rubis azuis lá do céu
Derramam-se e se espalham
Se estendem em lindo véu
E nessa dança se esfumam
Derramam-se e se espalham
Se estendem em lindo véu
E nessa dança se esfumam
Rugem nas ondas bravias
Rebolando abrem caminho
Cantam doce nas cascatas
Sussurram nas fontes de arminho
Rebolando abrem caminho
Cantam doce nas cascatas
Sussurram nas fontes de arminho
Teu nosso vosso tesouro
Que não compra o próprio ouro
Como eternizar teu canto
Conviver com teus encantos
Debruçar em teu regaço
Ver as nuvens e o rosto
Tudo junto num abraço
Que não compra o próprio ouro
Como eternizar teu canto
Conviver com teus encantos
Debruçar em teu regaço
Ver as nuvens e o rosto
Tudo junto num abraço
Vós oh! seres desta Terra
Já sabeis dos meus rubis
Já sabeis dos meus rubis
Descansai de toda guerra
Por favor – que a cobiça
o descaso a indiferença
a ignorância a preguiça
não façam dor e mais mágoas
e acabem com as águas
Por favor – que a cobiça
o descaso a indiferença
a ignorância a preguiça
não façam dor e mais mágoas
e acabem com as águas
Tão caros rubis azuis!
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“Ao Wilton Dante, filho adorável e companheiro de todas as horas; ao Rodrigo, filho querido e tão caro revisor de meus escritos; ao Tiago, filho caçula, publicitário, ator e autor de algumas peças apresentadas com sucesso; a Thê Pimentel, minha irmã, pintora e escritora que admiro muito”
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