terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Rubis Azuis - Aparecida Pimentel




Não sei se igual existe
Não tem preço e nem dono
É um bem que tudo assiste
Serve o santo e o profano
Rubis azuis lá do céu
Derramam-se e se espalham
Se estendem em lindo véu
E nessa dança se esfumam
Rugem nas ondas bravias
Rebolando abrem caminho
Cantam doce nas cascatas
Sussurram nas fontes de arminho
Teu nosso vosso tesouro
Que não compra o próprio ouro
Como eternizar teu canto
Conviver com teus encantos
Debruçar em teu regaço
Ver as nuvens e o rosto
Tudo junto num abraço
Vós oh! seres desta Terra
Já sabeis dos meus rubis
Descansai de toda guerra
Por favor – que a cobiça
o descaso a indiferença
a ignorância a preguiça
não façam dor e mais mágoas
e acabem com as águas
Tão caros rubis azuis!
****
“Ao Wilton Dante, filho adorável e companheiro de todas as horas; ao Rodrigo, filho querido e tão caro revisor de meus escritos; ao Tiago, filho caçula, publicitário,  ator e autor de algumas peças apresentadas com sucesso; a Thê Pimentel, minha irmã, pintora e escritora que admiro muito”

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