
Qual tapetes de veludo
Campos e morros ondulantes
Desdobram-se quase desnudos
Em horizontes distantes
Quede as matas árvores e passarada
Quede as onças capivaras e guarás
Quede os bichos - não avisto nada
Cadê o matuto com seus caraminguás
Meus olhos de poeta já viram por aqui
Matas fechadas e vales de flores cobertos
Brancas azuis amarelas - beijadas por colibri
Choram hoje estes olhos diante de infaustos desertos
O ator do melodrama
Colheu daqui os tesouros
Só deixaram a fraca grama
Os homens da cobiça e dos ouros
Pobres - tolhidos das suas roças
Mudaram-se os campônios
Abandonando as palhoças
Vítimas de tantos demônios
Nessa terra machucada
Os arrebóis eram festa
Gorjeios e silvos - de madrugada
Bicharada em seresta
Agora que resta fumaça
Resta também um clamor
Do verde que se esfumaça
Pedindo socorro na sua dor
Coromandel/MG em 12.03.2008
Campos e morros ondulantes
Desdobram-se quase desnudos
Em horizontes distantes
Quede as matas árvores e passarada
Quede as onças capivaras e guarás
Quede os bichos - não avisto nada
Cadê o matuto com seus caraminguás
Meus olhos de poeta já viram por aqui
Matas fechadas e vales de flores cobertos
Brancas azuis amarelas - beijadas por colibri
Choram hoje estes olhos diante de infaustos desertos
O ator do melodrama
Colheu daqui os tesouros
Só deixaram a fraca grama
Os homens da cobiça e dos ouros
Pobres - tolhidos das suas roças
Mudaram-se os campônios
Abandonando as palhoças
Vítimas de tantos demônios
Nessa terra machucada
Os arrebóis eram festa
Gorjeios e silvos - de madrugada
Bicharada em seresta
Agora que resta fumaça
Resta também um clamor
Do verde que se esfumaça
Pedindo socorro na sua dor
Coromandel/MG em 12.03.2008
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